segunda-feira, 15 de março de 2010

A Doença do Beijo!



Mononucleose – A doença do beijo
A mononucleose, popularmente conhecida como doença do beijo, tem sintomas parecidos com as da gripe, mas não possui sintomas respiratórios, vacina ou tratamento antiviral específico. Só um exame aprofundado pode diagnosticá-lo.
Nos últimos tempos, sucessos como “já sei namorar”, interpretado pelos Tribalistas, e “Ela só pensa em beijar”, gravado por Mc Leozinho, ficaram na boca do povo, ilustrando uma realidade cada vez mais forte entre os jovens brasileiros: Eles gostam muito de beijar. Que beijar é bom, ninguém discute. Mas é preciso ficar alerta, já que algumas doenças podem ser transmitidas pelo beijo. Uma delas, muito comum, mas pouco conhecida, é a mononucleose.
A doença do beijo, como é conhecida popularmente, é uma síndrome infecciosa que comete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr, que atua sobre os linfócitos do organismo. “A doença é frequentemente confundida com a gripe, por apresentar sintomas como frebre alta, adinofagia (dor durante a deglutição dos alimentos), tosse, artralgias (dor nas articulações), cansaço, falta de apetite, dor de cabeça, calafrios, desconforto abdominal, vômitos e dores musculares. A mononucleose, no entanto, não apresenta sintomas respiratórios.”
Cerca de 60% da população adulta tem exame que comprova a infecção prévia, mas a maioria desconhece. “A mononucleose é conhecida como a doença do beijo não apenas por ser transmitida ao beijar, mas também pelo fato das amídalas ficarem muito hipertrofiadas e quase se tocarem.”
Enquanto a gripe possui vacina e tem tratamento antiviral específica, o mesmo não ocorre com a mononucleose. A infecção é controlada pelo próprio organismo depois de duas semanas, mas nesse período pode ser transmitida. “O paciente recupera-se espontaneamente, porém uma pequena proporção de doentes necessita de meses. Sendo automibilitada, é uma doença que pode passar sem diagnóstico confirmado caso o paciente não procure serviço médico adequado e faça exames corretamente.”
Os efeitos da doença são combatidos com analgéticos e antitérmicos. Como não existe tratamento ou vacinas específicas, não há uma proteção efetiva contra o vírus. Por isso, na época do carnaval ou após grandes eventos, é possível notar um aumento de casos de doença. “A eliminação do vírus ocorre principalmente pela saliva do paciente sintomático, mas mesmo pacientes completamente assintomáticos podem ser fonte de contágio.”


Matéria enviada pela aluna Roberta Dayane


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